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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Do meu banco, eu vejo...

Um banco no jardim pode ser um espaço de contemplação, uma alternativa para o relaxamento ou até um propício convite ao convívio familiar fora de casa. Seja qual for a intenção, o importante é criar um entorno rico e verdejante para garantir o aconchego, sem se esquecer da beleza da vista

Texto Gabriela Pestana. Repórter de imagem Ana Cláudia Marques
...um painel de orquídeas
Com dois filhos pequenos, a moradora Hérica Albuquerque tem uma rotina agitada como qualquer mãe, mas isso não quer dizer que ela não reserve um tempinho para si. No jardim de 18 m², em frente à brinquedoteca dos filhos, Hérica pediu para a paisagista Irene Cisneros criar um espaço onde pudesse descansar e curtir um pouco de natureza em sua casa, no bairro paulistano Vila Madalena. Com capricho, a paisagista criou uma vista esperta. Enquanto Hérica aprecia as orquídeas-bambu, o jasmim-italiano e os agapantos sentada no banco, pode simplesmente olhar para o lado e ver as crianças brincando: “Uma mãe nunca descansa por completo”, brinca a moradora. Se a ideia é se desligar do dia a dia, basta voltar o olhar para o jardim, que ainda ganhou um painel vertical feito com ripas de madeira, tomado por orquídeas falenópsis e chuva-de-ouro. Há ainda uma escada, que foi usada para abrigar espécies que mudam, sem compromisso, de acordo com a estação do ano.
Evelyn Müller e Tatiana Villa
O ferro, quando sujeito a intempéries, ganha um efeito enferrujado
que o torna ainda mais charmoso. Já a madeira deve ser
impermeabilizada com stain ou verniz náutico



Evelyn Müller e Tatiana Villa
Evelyn Müller e Tatiana Villa
À esq., a escada foi reaproveitada para organizar os vasos com falenópsis (1) e dinheiro-em-penca (4). Delimitada pelo deque de madeira cumaru, a vista verde da moradora tem jasmim-italiano (2), que cresce com o intuito de forrar o muro, além de orquídeas-bambu (3), agapantos (5) e buxinhos (6)

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