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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Voltando ao tempo!!!

Falando com as pessoas  sobre os anos 80 e relembrar é muito prazeroso.
Mesmo cada um ter morado em diferentes cidades ou estados, os brinquedos e as guloseimas eram os mesmos, não porque tinhamos os mesmos gostos, mas acho que é por não ter essa variedade que existe hoje.
Além dos brinquedos, nos divertiamos com pouca coisa, jogavamos volei na rua, brincavamos de bolinha de gude, com varetas de bambu e papel de seda faziamos pipa e empinavamos, os meninos gostavam de fazer “cortante”, moiam vidros misturavam cola, esticavam a linha nos postes de rua e passavam a massa, tudo isso para cortar a pipa de um outro garoto e depois sair correndo atrás dessa. Bolhinhas de sabão, que na verdade era de detergente, pegavamos um arame, faziamos um círculo e depois passavamos barbante na volta toda. Naquela época bafo não era mau hálito, era virar figurinhas com tapa.
Quando a mãe pedia para comprar o leite e o pão e esqueciamos de levar a sacola “de feira”, tinhamos que pegar o leite que era de saco plástico pela pontinha e o pão que era embrulhado num papel  manteiga também. Era uma aventura pra chegar com o leite e o pão em casa. Longa vida para nós que nascemos nos anos 70 era simplesmente alguém que vivia muito!
Sacola plástico no mercado? Não, era saco de papel mesmo, mas tinhamos o hábito de levar sacolas de “feira” de casa e sempre deixamos na entrada, numas prateleiras com números. Pet? Não, era vidro mesmo, mas tinhamos que levar o vazio para comprar outro cheio, tanto os refrigerantes como as cervejas. Somos de uma geração ECO!
Quantas moedas vimos? Nascemos com o Cruzeiro (Cr$), nos anos 80 veio o Cruzado (Cz$) e o Cruzado Novo (NCz$), nos anos 90 voltamos para o Cruzeiro (Cr$) e depois o Cruzeiro Real (CR$) e finalmente o Real (R$).
Escutava os adultos falando sobre inflação, aumento nos preços, aquele monte de zeros nos preços, nada fazia sentido pra mim. Nessas horas era melhor sentar na frente da TV, detalhe não tinha controle remoto, e assistir Pantera Cor-de-Rosa e Gato Félix, ambos não falavam na época. Ou assistir Lassie e sempre chorar no final.
Havaianas era um chinelo para quem não tinha dinheiro, era barato e compravamos na feira ou no mercado. Camiseta branca Hering e agasalho da Adidas, aquele azul marinho com listras brancas na lateral era para educação física ou de uniforme da escola municipal ou estadual. Essas marcas valorizaram a ponto de não serem mais roupas de “pobre”, sairam da feira ou do mercado para os shoppings.
TUDO FOI MUITO BOM!













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