A casa dos meus sonhos
seria, antes de tudo, um jardim.
Lá eu encontraria
o cheiro suave das flores do campo
e uma brisa com gosto de mar.
Teria o calor de uma manhã de sol
E, no quintal, tardes tranqüilas
à sombra de enormes mangueiras,
floridos flamboyants e abacateiros.
À procura de aconchego,
uma revoada de várias espécies
de passarinhos. – verdadeira sinfonia.
E o azul levemente ondulado
refletindo uma enorme
e sedutora piscina.
Como um oásis,
salvando-nos da secura da cidade.
Na sala de jantar,
tudo seria para encher os olhos
e o estômago,
favorecendo o nosso
festival diário de sensações.
Vagos e amplos espaços
para ficar com amigos.
TV? Não...
Não gostaria de ter uma TV.
Mas uma salinha de cinema
para seleto público e seletas películas.
Jardins de inverno
e o barulho de pequenas cachoeiras,
onde pudéssemos brincar de esconder
ou simplesmente ficar sem fazer nada.
recolhidos e em paz.
E os quartos, nada teriam
das antigas alcovas.
Seriam amplos e arejados,
onde se pudesse apenas
descansar .
Sem nenhuma interferência.
A casa dos meus sonhos,
mais que uma metáfora,
seria uma espaço para ser
muito feliz.
De verdade.
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